As mulheres da minha vida
Na contramão da vontade da maioria das moças que acha que a vida seria bem melhor se tivesse nascido homem, eu penso que não há a metade da graça na vida deles que há nas nossas...
Eu tive muita, mas muita sorte mesmo de ter nascido numa família de mulheres sensacionais e neste Dia Internacional da Mulher nada mais justo que homenageá-las!
Não há nada de tradicional nas mulheres da minha família! Todas fortes, pioneiras, sagazes, revolucionárias...
Desde a tataravó que saiu da Itália pra acompanhar o marido na aventura para o Brasil, mantendo sua fé inabalável em Nossa Senhora, que veio lhe contar a data da sua morte até a outra tataravó, filha de escravos, praticante da umbanda que veio repassando suas crenças nas forças da natureza. Graças a elas, fomos ensinadas que a fé e o relacionamento pessoal com Deus, independente da forma que você O entende, te mantem de pé nos dias da dificuldade.
A bisavó materna enfrentou a sociedade tradicionalista que construia Goiânia na década de 40 para se separar quando descobriu que o marido tinha outra. Foi criar as duas filhas fazendo doces e as ensinou a nunca nessa vida ser dependente de ninguém! Como não poderia ser diferente, as filhas foram absolutamente independentes, duas enfermeiras competentes, uma com seu turbante, cigarros e salto 15, que não dispensava uma balada sem se preocupar com o que iriam falar (minha vó era linda, não estou roubando de ninguém, o estilo é herança mesmo) e outra mais recatada que não ligava pro título de carola porque resolveu se casar só aos 50. Com essas duas gerações aprendemos que não importa o que é necessário para ser feliz, vá, faça e esqueça o que os outros vão falar.
Minha mãe é o maior tesouro que eu poderia ter!
Me ensinou a nunca me sentir inferior a ninguém, a recomeçar quantas vezes for necessário, a fazer o melhor. Ensinou que sempre há um jeito, que enlouquecer às vezes é natural, que o medo faz parte da vida, falar é bom, mas se fazer entender é mais importante. Ensinou que os contos de fadas não são reais, que precisamos enfrentar a vida com coragem, que sempre há tempo pra ficar bonita, que ser feliz é mais importante que ter razão.
Que as escolhas determinam nosso destino e que ser feliz é uma delas!
Ainda tenho tias maravilhosas, uma madrasta linda, irmãs incríveis, uma delas que enfrentou muitos percalços apesar da pouca idade, mas resolveu ser feliz e me deu duas sobrinhas lindas. Tenho amigas com suas histórias de vida tão especiais, que me sustentam durante a caminhada.
Todas tão lindas, não por sua aparência física, mas por entender a missão que é ser mulher. Mais que sapatos, TPM e depilações, ser mulher é preservar a graça mesmo depois da jornada do trabalho e de dona de casa, pra ser mãe dedicada e esposa amorosa. É enfrentar a pressão do mundo sabendo que vai dar conta sim, afinal de contas quem pode gerar uma criança no seu ventre, pode tudo. É saber que pode sim chorar sem que isso abale sua força. É reclamar da falta de tempo e mesmo assim passar uma tarde toda fofocando no salão. É saber que pode sim abrir mão do casamento e de filhos pra investir na carreira e ainda assim ser feliz. É saber o quanto os homens são maravilhosos e que não há competição.
Fico brava cada vez que um grande amigo diz que sou homem, pelo tanto que o entendo!
Não sou homem! Sou mulher e muito, com muito orgulho por carregar em mim esse mar de emoções e muito grata por fazer parte dessa família de mulheres fantásticas.
E pra todas nós, felicidades, não só hoje mas todos os dias.
Eu tive muita, mas muita sorte mesmo de ter nascido numa família de mulheres sensacionais e neste Dia Internacional da Mulher nada mais justo que homenageá-las!
Não há nada de tradicional nas mulheres da minha família! Todas fortes, pioneiras, sagazes, revolucionárias...
Desde a tataravó que saiu da Itália pra acompanhar o marido na aventura para o Brasil, mantendo sua fé inabalável em Nossa Senhora, que veio lhe contar a data da sua morte até a outra tataravó, filha de escravos, praticante da umbanda que veio repassando suas crenças nas forças da natureza. Graças a elas, fomos ensinadas que a fé e o relacionamento pessoal com Deus, independente da forma que você O entende, te mantem de pé nos dias da dificuldade.
A bisavó materna enfrentou a sociedade tradicionalista que construia Goiânia na década de 40 para se separar quando descobriu que o marido tinha outra. Foi criar as duas filhas fazendo doces e as ensinou a nunca nessa vida ser dependente de ninguém! Como não poderia ser diferente, as filhas foram absolutamente independentes, duas enfermeiras competentes, uma com seu turbante, cigarros e salto 15, que não dispensava uma balada sem se preocupar com o que iriam falar (minha vó era linda, não estou roubando de ninguém, o estilo é herança mesmo) e outra mais recatada que não ligava pro título de carola porque resolveu se casar só aos 50. Com essas duas gerações aprendemos que não importa o que é necessário para ser feliz, vá, faça e esqueça o que os outros vão falar.
Minha mãe é o maior tesouro que eu poderia ter!
Me ensinou a nunca me sentir inferior a ninguém, a recomeçar quantas vezes for necessário, a fazer o melhor. Ensinou que sempre há um jeito, que enlouquecer às vezes é natural, que o medo faz parte da vida, falar é bom, mas se fazer entender é mais importante. Ensinou que os contos de fadas não são reais, que precisamos enfrentar a vida com coragem, que sempre há tempo pra ficar bonita, que ser feliz é mais importante que ter razão.
Que as escolhas determinam nosso destino e que ser feliz é uma delas!
Ainda tenho tias maravilhosas, uma madrasta linda, irmãs incríveis, uma delas que enfrentou muitos percalços apesar da pouca idade, mas resolveu ser feliz e me deu duas sobrinhas lindas. Tenho amigas com suas histórias de vida tão especiais, que me sustentam durante a caminhada.
Todas tão lindas, não por sua aparência física, mas por entender a missão que é ser mulher. Mais que sapatos, TPM e depilações, ser mulher é preservar a graça mesmo depois da jornada do trabalho e de dona de casa, pra ser mãe dedicada e esposa amorosa. É enfrentar a pressão do mundo sabendo que vai dar conta sim, afinal de contas quem pode gerar uma criança no seu ventre, pode tudo. É saber que pode sim chorar sem que isso abale sua força. É reclamar da falta de tempo e mesmo assim passar uma tarde toda fofocando no salão. É saber que pode sim abrir mão do casamento e de filhos pra investir na carreira e ainda assim ser feliz. É saber o quanto os homens são maravilhosos e que não há competição.
Fico brava cada vez que um grande amigo diz que sou homem, pelo tanto que o entendo!
Não sou homem! Sou mulher e muito, com muito orgulho por carregar em mim esse mar de emoções e muito grata por fazer parte dessa família de mulheres fantásticas.
E pra todas nós, felicidades, não só hoje mas todos os dias.
Comentários
Postar um comentário