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Mostrando postagens de maio, 2012

Dor de Saudade

Tenho falado pouco com minha família nesses dias.... Não porque não sinta falta. Muito pelo contrário, acho que é a minha maneira de evitar a dor. Dor da ausência que é tão gigante, dor de não participar do que acontece lá em Goiânia, de não poder partilhar minhas alegrias e preocupações, de não participar das deles... Porque dói saber que não vou ver minhas sobrinhas fazendo arte, não vou comer a comida da minha mãe hoje, não vou brigar com meus irmãos por uma besteira qualquer. Dói uma saudade tão grande, dói uma solidão tão irremediável, dói uma falta que não cessa... Dói porque não dá pra contar tudo pelo telefone, porque as viagens pra casa são sempre tão rápidas. Dói e eu escolhi essa dor. Só espero ter feito a escola certa.

Melhor ter razão que opinião

Tem uns dias que quero falar sobre isso mas não sabia como abordar o tema. Daí a Xuxa resolve falar em rede nacional num vídeo emocionado que foi violentada na infância e surgiu a oportunidade perfeita. Os comentários no Twitter foram tantos que a Rainha dos Baixinhos foi parar no primeiro lugar dos assuntos mais comentados do mundo. A maioria dos comentários não mereciam ser lidos e é exatamente sobre isso que quero falar. Em tempos de proliferação das redes sociais, as pessoas esqueceram que existe alguns itens fundamentais pra se relacionar tanto no ambiente off quanto no on line. Todos querem ter opinião e quanto mais polêmica, mais 'audiência' ela terá nas redes. A comparação entre uma opinião 'normal' e uma opinião polêmica é fácil! A polêmica é retweetada, curtida, compartilhada, comentada, atrai novos seguidores. Daí vemos pessoas perdendo totalmente o tino como Rafinha Bastos e Felipe Neto. Mas fazer polêmica gratuita e muitas vezes desrespeitosa, serve

Breve resumo de uma história de amor

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Desde que o vi pela primeira vez, numa rua escura e barulhenta, com celular na mão e uma simpatia extraordinária, eu sabia que eu não o deixaria ir embora. Viramos amigos, bons amigos. Não por vontade minha... Ele não sabe o quanto me ajudou com coisas tão simples. Ele sempre me fez bem. Mas ele sumiu e reapareceu meses depois. Eu já estava morrendo de saudades. Era noite de uma lua cheia espetacular, um luau na praia... Pra se livrar de uma bêbada, fingiu namorar comigo... Nunca quis mais que uma brincadeira fosse verdade. Meses depois, virou verdade. E hoje, depois de sete meses num relacionamento absolutamente incrível, eu não poderia estar mais feliz. É porque me olha lá dentro. Porque me deixa a vontade desde sempre. Porque ri de verdade. É porque não gosta do que não gosta e não vê problema nisso. Porque é inteligente como poucos. Porque é bom. É porque não se incomoda com o silêncio. Porque conversa horas sem cansar. Porque se indigna com o errado. É po