Palmas, muito obrigada.
Neste mês de junho, completam—se dois anos que decidi sair de Goiânia pra trabalhar em Palmas. Ainda me lembro como ontem da indecisão, da pressão pra vir logo, do medo de deixar tudo lá e não dar certo aqui, do nervosismo durante a viagem eterna de ônibus, das primeiras impressões de Palmas... Cheguei no fervor das convenções para as eleições de 2010. Mal cheguei na cidade e fui fazer uma intervenção urbana. Durante o dia... Adrenalina à mil... Sabia que não voltaria pra casa. Na verdade, desde o dia que a Marilena Gonçalves, minha amiga de adolescência me convidou, eu sabia que não seriam apenas quatro meses. No terceiro mês aluguei minha casa mesmo sem saber se nossos candidatos seriam eleitos, se teria emprego depois da campanha. Tudo que tinha eram promessas, expectativas e uma vontade doida de dar certo. Fui morar numa kitnet com uma cama e as malas. Só. Eu, a cama e duas malas. Aos poucos fui comprando uma coisinha aqui, ganhando outra ali... O certo é que Deus nunca de